Pesquisa mostra que elas sofrem de doenças diferentes das que eles têm
Alguns tratamentos para doenças do coração mostraram-se mais efetivos  entre as mulheres, segundo um estudo americano publicado nesta  segunda-feira (7).
A pesquisa descobriu que os casos de insuficiência cardíaca em  mulheres foram reduzidos em 70%, enquanto os homens registraram uma  queda de 35%, após o uso de uma terapia de ressincronização com  desfibrilador (CRT-D). Isso indica que o tratamento dá o dobro de  resultados positivos entre as mulheres, segundo o cardiologista Arthur  Moss, professor de Medicina da Universidade de Rochester, nos Estados  Unidos, e principal autor do estudo.
- Em estudos cardíacos anteriores, em geral homens e mulheres  mostraram resultados similares nas terapias de medicina preventiva.  Nossa descoberta foi inesperada, mas extremamente importante, porque é o  único tratamento de coração que claramente funciona melhor em mulheres  que em homens.
A terapia CRT-D trabalha por meio de um aparelho implantado que ajuda  a proteger contra a morte súbita ocasionada pela arritmia, ao coordenar  a atividade elétrica no coração, ao mesmo tempo em que reforça a ação  de bombeamento em pacientes com dano cardíaco.
Para os cientistas, o tratamento deve funcionar melhor nas mulheres  porque elas tendem a sofrer doenças do coração diferentes das dos  homens.
Os homens do estudo eram mais propensos a ter uma doença arterial  coronária, na qual o estreitamento das veias cria obstáculos para o  fluxo de sangue ao coração. Essa condição se chama cardiopatia  isquêmica.
As mulheres, por sua vez, são mais propensas a sofrer uma desordem  conhecida como cardiopatia não isquêmica, que é uma inflamação do  coração.
As doenças cardíacas são a principal causa de morte de mulheres nos  Estados Unidos. Segundo a Associação Americana do Coração, 42 milhões de  mulheres americanas sofrem cardiopatias.

 
 
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