Para descobrir o que acontece dentro do cérebro de um inseto polinizador, Riffell ligou 80 eletrodos a mariposas do tabaco e colocou em suas antenas diferentes aromas derivadas de uma flor predileta. O resultado é que nove aromas levaram a uma atividade neuronal, agindo como se fossem feromônios sexuais, o que as atrairia sobremaneira e influenciaria a polinização.
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| Estudo de biólogos mostra que perfume de flores pode influenciar polinização feita por insetos como as abelhas |
A bióloga Jordanna Sprayberry, da Muhlenberg College, na Pennsylvania, também faz experimentos com zangões, que procuram alimento e polinizam plantas durante o trajeto.
Ao contrário das mariposas, as abelhas costumam usar a visão para navegar e retornam para a fonte de alimento.
Para Sprayberry, a procura por novas fontes de alimento seriam feitas através do cheiro. Se ele fosse alterado, por fatores externo como a poluição, ou, pior ainda, removido, as abelhas poderiam morrer.
Os dois biólogos alertam sobre a necessidade de se considera o odor na interação com o ecossistema. Suas descobertas foram apresentadas em janeiro, durante conferência em Salt Lake, em Utah.


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